quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Tsunami

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Ao longo dos oceanos encontramos indícios de possíveis "bombas" geológicas. Uma vez disparadas, poderiam criar fenômenos extraordinários como ondas gigantes (muito maiores que as tsunamis normais) que viajariam através dos mares, destruindo países com regiões costeiras.
Faz alguns anos que os cientistas encontraram indícios de que da próxima vez um destes fenômenos poderia ocorrer ocasionado pela erupção do vulcão Cumbre Vieja, em La Palma, nas Ilhas Canárias, na costa norte do continente africano. Uma muralha de água poderia num desses dias se formar e viajar através do oceano atlântico a velocidade de cruzeiro, para destruir a costa este dos Estados Unidos. A América seria alcançada por uma mega tsunami.

Em 1953, dois geólogos foram para uma baia remota do Alaska em busca de petróleo. Através de seus estudos se deram conta de que no passado a baia havia sido golpeada por ondas enormes e se perguntaram o que poderia tê-las causado. Cinco anos depois obtiveram a resposta. Em 1958 um gigantesco deslizamento de terra (que se derramou dentro da baia) levantou uma onda de 500 m de altura, mais alta do que qualquer arranha-céu do mundo. O potencial destruidor da tsunami induzido pelo deslizamento — ao que os cientistas chamaram "mega tsunami" — começou a ser estudado: se um deslizamento de algumas dimensões consideradas "moderadas" no Alaska criaram uma onda deste tamanho, que estragos não poderia criar um deslizamento gigante?
Os cientistas começam a dar-se conta de que um dos maiores perigos reside nas ilhas vulcânicas de grandes dimensões, que são especialmente vulneráveis a estes tipos de deslizamentos. Os geólogos começaram a buscar provas destes eventos no fundo dos oceanos e as evidências encontradas deixaram-nos impressionados. As profundezas ao redor do arquipélago do Havaí, por exemplo, estão recobertas de depósitos de tamanhos colossais, produzidos por deslizamentos ocorridos ao longo de milhares de anos.
Todavia, mega tsunamis que estes enormes deslizamentos de terra podem causar são eventos muito raros. O último registrado ocorreu no arquipélago da Reunião há 4000 anos. E uma das maiores preocupações dos cientistas é que as condições sob as quais um deslizamento desta magnitude — e por extensão uma mega tsunami — ocorrem neste momento em La Palma, nas Ilhas Canárias. Em 1949, o vulcão Cumbre Vieja que entrou em erupção na zona sul da ilha gerou uma fenda considerável ao longo de um dos flancos do vulcão, que fez com que esta parte da ilha avançasse uns poucos metros no Atlântico, antes de parar sua trajetória.
Enquanto se mantiver inativo o vulcão não representa nenhum perigo. Contudo, os cientistas acreditam que o flanco oeste da ilha colapsará durante uma erupção futura. Em outras palavras, que em qualquer momento nos próximos mil anos, uma grande parte do sul de La Palma (com um volume de 500 milhões de toneladas) se derramará no Oceano Atlântico.
O que acontecerá quando o vulcão de La Palma entrar em erupção? Estudos científicos afirmam que ocasionará uma onda quase inconcebivelmente destruidora, muito maior do que qualquer processo observado nos tempos modernos. Atravessará o Atlântico em poucas horas engolindo completamente a costa este dos Estados Unidos e varrerá do mapa tudo o que existe 20 km terra adentro. Boston seria a primeira zona a ser afetada, seguidos de Nova York, a península de Miami e as ilhas do Caribe. Para um navio em alto-mar, ela seria imperceptível, mas ao aproximar-se do Nordeste brasileiro, a massa de água se transformaria numa onda de mais de 40 metros de altura, devido ao atrito com o fundo raso do litoral.
Mega Tsunami: perguntas e respostas
1. Quando entrará em erupção o vulcão de La Palma?
O desmoronamento do flanco oeste do vulcão Cumbre Vieja, na zona sul de La Palma, não vai ocorrer amanhã ou na próxima semana. Os turistas não precisam cancelar suas férias nas Ilhas Canárias, na costa este dos Estados Unidos ou Caribe.

O que os cientistas afirmam é que a erupção pode ocorrer a qualquer momento nos próximos mil anos. Os cientistas também sabem que isto não ocorrerá sem algum tipo de sinal. A população seria alertada do perigo com semanas de antecedência. 

2. Como os cientistas podem saber que isto ocorrerá?
Os cientistas descobriram que La Palma será destruída em algum momento no futuro como conseqüência de uma erupção no cume do vulcão Cumbre Vieja. As erupções nesta zona ocorrem aproximadamente cada 200 anos. A última erupção aconteceu em 1949; assim muitas décadas poderão passar até que volte a acontecer novamente.

Todavia, a destruição pode não acontecer na próxima atividade do vulcão. Poderiam ocorrer cinco, dez ou talvez mais erupções antes do colapso total. Os cientistas não podem prever quantas erupções seriam necessárias.

3. Quais seriam os efeitos provocados por esse fenômeno?
O flanco oeste do vulcão Cumbre Vieja deslizará no Oceano Atlântico. Ocasionará terremotos muito intensos em toda a ilha de La Palma enquanto esta área se derrama no oceano. Este processo também produzirá uma onda gigante (chamada mega tsunami) que se moverá a grande velocidade para o oeste e sul.

A maioria da energia da onda se moverá em linha reta através do Atlântico até os Estados Unidos, Bahamas e Caribe, mas ondas de menor tamanho se dirigirão também a outras direções. Todas estas ondas diminuirão seu tamanho ao cruzar o Atlântico. Sem duvida, os cientistas que realizam estes estudos acreditam que poderiam todavia alcançar, por exemplo, 50 m de altura ao chegar a costa este dos Estados Unidos. Na costa brasileira e africana estas ondas chegariam com 20 a 30 metros de altura.

4. Esse fenômeno pode ser impedido de acontecer?
Os cientistas afirmam que o risco desse fenômeno acontecer nas próximas décadas é muito pequeno. Mas a natureza é imprevisível... Quando ocorrer causará uma grande destruição tanto em La Palma como nas zonas em que o mega tsunami alcançar.

Nada pode ser feito para impedir o fenômeno, mas os cientistas apontam que se pode atuar na prevenção das mortes que este processo poderia ocasionar. Com um controle adequado, avisos e as evacuações necessárias, se poderia por a salvo a população.

5. Existem outras zonas no mundo sob uma ameaça parecida?
La Palma é a ilha que se têm encontrado mais claramente sinais de uma possível destruição no futuro. Sem dúvida existem dezenas de vulcões ativos ao longo dos oceanos. Muitos deles entraram em erupção no passado e poderiam entrar no futuro. Em cada lugar esses fenômenos ocorrem em intervalos de aproximadamente 100.000 ou mais anos.

A maioria desses lugares nunca foram tão estudados detalhadamente como Las Palmas, com a exceção do Havaí, no Oceano Pacífico. O Havaí também apresenta sinais de que possa ser destruído nos próximos mil anos.

6. Devo me preocupar com o mega tsunami?
Como pessoa, há muito mais probabilidades de morrer em um acidente de trânsito que por um mega tsunami. Os mega tsunamis são eventos muito raros. Todavia, é importante que os governos compreendam o risco potencial que se supõe, para que possam planificar e preparar-se, em caso de necessidade, para um processo deste tipo no futuro.

Como já foi dito: A Natureza é imprevisível...
Livros e artigos:
Apocalypse: a Natural History of Global Disasters
de Bill McGuire (Cassell, London, 1999).
O professor Bill McGuire descreve graficamente quatro tipos de catástrofes que podem devastar a Terra. Um capítulo descreve como um mega tsunami pode resultar de uma erupção vulcânica em La Palma nas Ilhas Canárias.

Tsunami!
Segunda edição de C. Dudley e Min Lee (University of Hawaii Press, Honolulu, 1998).
Um relato de testemunhas de tsunamis, incluindo uma seção sobre o mega tsunami de 1958 em Lituya Bay, Alaska.

The Drowning Wave A onda do afogamento
New Scientist, 7th October 2000, p26
Revista produzida por Horizon researcher Tristan Marshall.


Milhões de pessoas podem morrer na América com colapso de vulcão


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Se você fosse um livro nacional, qual livro seria? Um best-seller ultrapopular ou um relato intimista?

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"A paixão segundo GH", de Clarice Lispector
Você é daqueles sujeitos profundos. Não que se acham profundos – profundos mesmo. Devido às maquinações constantes da sua cabecinha, ao longo do tempo você acumulou milhões de questionamentos. Hoje, em segundos, você é capaz de reconsiderar toda a sua existência. A visão de um objeto ou uma fala inocente de alguém às vezes desencadeiam viagens dilacerantes aos cantos mais obscuros de sua alma. Em geral, essa tendência introspectiva não faz de você uma pessoa fácil de se conviver. Aliás, você desperta até medo em algumas pessoas. Outras simplesmente não o conseguem entender. 
Assim é também "A paixão segundo GH", obra-prima de Clarice Lispector amada-idolatrada por leitores intelectuais e existencialistas, mas, sejamos sinceros, que assusta a maioria. Essa possível repulsa, porém, nunca anulará um milésimo de sua força literária. O mesmo vale para você: agrada a poucos, mas tem uma força única.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Fenômenos da linguagem: reflexões semânticas e discursivas. Rio de Janeiro: Lucerna, Série Dispersos, 2007.

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Em Fenômenos da Linguagem: reflexões semânticas e discursivas, o professor e pesquisador Luiz Antônio Marcuschi, grande mentor de discussões teóricas pioneiras no Brasil, apresenta reflexões acerca de temas polêmicos da linguística, nomeadamente aqueles acerca das relações entre sentido e contexto. O livro acomoda oito artigos escritos em momentos distintos, cuja afinidade temática é percebida mediante as inquietações do autor. Já na apresentação, feita com bastante propriedade por Dino Preti, linguista também sensível aos estudos linguísticos, e que, como Marcuschi, representa o pioneirismo desses estudos no país, há uma visão geral do conteúdo dos artigos. Preti contextualiza a formatação do livro, de tal sorte que possamos entender a relação temática vinculada ao nascedouro dos artigos (1). 


Referimo-nos, aqui, aos artigos na sequência em que aparecem, e o relato por nós proposto serve muito mais para uma orientação de leitura, a qual, com certeza, não é a única. Mesmo porque os artigos não se somam numa progressão temática; representam, conforme já dito, inquietações do próprio Marcuschi diante da grande polêmica posta sobre a questão do sentido. Os dois últimos artigos, inclusive, acenam para um exercício de análise significativo, que revela a complexa teia de sentidos que se forma diante do discurso. 

No primeiro capítulo, intitulado Aspectos Problemáticos numa Semântica Lógica para Línguas Naturais, o autor apresenta a controvérsia sobre a relação entre as línguas naturais e as artificiais dos lógicos. Observamos, inicialmente, a importância das notas de rodapé. Essas cunham um tom de esclarecimento, mas também fornecem rico roteiro de leitura sobre teóricos que lidam com a temática em pauta. Percebe-se, também, uma clara investida na tentativa de elucidar a fragilidade presente nas diversas tentativas, já ocorridas, de abordar a semântica num encaminhamento formal ou por meio de modelos formais. 


Em A formação de conceitos como questão semântica, Marcuschi desenvolve reflexões sobre investigações empíricas originadas em Vygotski, com foco em Pensamentos de Linguagem, com o interesse de verificar aspectos críticos na semântica e na psicologia. A atenção centra-se no termo "conceito", ou melhor, na "formação de conceitos como uma questão semântica". O autor acompanha a proposta de Vygotski, em sua tese central: o conceito não é um dado, mas sim o desenvolvimento complexo do significado das palavras. Marcuschi (2007) insiste na ideia de que a linguagem é um meio de comunicação e interação social. 

Em Interação, contexto e sentido literal, Marcuschi toma como aspecto central de suas reflexões a dicotomia sentido do enunciado e sentido do falante. Para ele, os itens lexicais são ações recorrentes que identificamos e não são representações de coisas. Percebe-se uma discussão sobre a noção de sentido literal, praticamente recorrendo-se a Giora (2003). Por fim, são vistas com reservas as dicotomias sentido do enunciado e sentido do falante, assim como sentido literal e sentido contextual, já que ambas são maneiras de se ver o funcionamento da língua dentro de um contínuo. Nessa proposta de discussão, o sentido é fruto de uma operação complexa, por meio de signos na relação com ações situadas socialmente, e não o resultado de instruções que os signos portam em si mesmos. 

Em Tópicos de análise da conversação: notas sobre a noção de relevância condicional, logo de início, o artigo é contextualizado em nota de rodapé. Promove uma discussão acerca de a interação verbal estar ou mais atrelada à noção de causalidade linear ou à noção de processo. Centra-se a atenção na noção de par adjacente e toma-se como aporte de discussão o artigo Relevância Condicional, de Dascal (1982). Em termos de pares adjacentes, e com referência ao termo relevância condicional, tem-se uma relação em que se acha envolvida uma inferência pragmática cuja justificativa não é a mesma que em outros tipos, como, por exemplo, nas inferências lógicas. Explica Marcuschi que, numa mesma cultura, camadas sociais diversas apresentam maneiras diferentes de se portarem na produção de pares adjacentes, os quais não seriam devidos a alguma determinação apriorística: trata-se de um sistema de negociações, em que entrariam em jogo a relevância do conteúdo e as expectativas e conhecimentos mútuos. Sendo assim, a relevância condicional em pares adjacentes revela relações processuais e não de conteúdo. 

Em A Arte de definir, o autor tece comentários sobre a obra Definições: termos teóricos e significado, de Leônidas Hegenberg, lançada em co-edição pela Editora da Universidade de São Paulo e Editora Cultrix. Ele entende que Hegenberg registra o estado atual do problema da definição na filosofia sistemática contemporânea. Vê como um fator positivo a forma minuciosa e didática com que são retratadas explicações de cunho terminológico. Fica a reflexão de que as definições são artifícios mnemônicos que se prestam para uma primeira análise dos termos sob o prisma dos significados, mas que exigem suplementação praticamente interminável. 

Em A propósito da metáfora, tem-se o resgate de um ensaio escrito em 1975, refeito em 1978, e publicado na revista Pórtico em 1984. Objetiva-se mostrar que a metáfora transcende o patamar de simples fenômeno linguístico de natureza semântica. Para o autor, a criatividade não se acha no nível dos símbolos linguísticos, mas no nível da atividade que produz o conhecimento que os símbolos transmitem. Há criatividade naqueles atos de fala que traduzem o que foi criado à margem do instituído. A metáfora seria o foco para a identificação de um mundo que a linguagem conceitual apenas tenta "reorganizar", pois se funda na capacidade criadora intuitiva, e não em pensamento analítico ou lógico. 

Em Notas sobre a interjeição, a interjeição é observada na prática discursiva. Para tanto, trabalha Marcuschi faz uma incursão pelas gramáticas tradicionais e percorre aspectos teóricos que acenam para o fato de que as interjeições apresentam funções discursivas características. Discursivamente, as interjeições são importantes por criarem um clima de maior naturalidade e espontaneidade, são intencionais e se situam na esfera da interação e do desenvolvimento. 

No último artigo, denominado A ação dos verbos introdutores de opinião, explica sua intenção de proceder a uma análise dos verbos que introduzem opinião no noticiário político de jornais diários. No caso deste artigo, confessa que o estudo é de teor explanatório e considera uma amostragem reduzida, sem pretensão à exaustividade. Demonstra o funcionamento de tais verbos como estruturadores da informação e, para tanto, considera dois tipos de discurso, o do poder e o popular. Diante da análise processada, apresenta-se uma classificação dos verbos estudados, tomando-os com a função de tecer os argumentos. 

Diante dos breves comentários apresentados, é possível perceber que Fenômenos da Linguagem: reflexões semânticas e discursivas representa um espaço de reflexão referente a termos e conceitos que são sempre foco de controvérsia. Deve-se, também, reconhecer a relação que existe entre os três primeiros artigos que compõem o livro, e seria prudente atrelar a leitura dos três, pois o que se entende por semântica esbarra na questão dos conceitos que são então avaliados pelo autor. Termos como interação, contexto e sentido literal são considerados na reflexão que se estabelece sobre a relação entre semântica e discurso. 

Os outros artigos sugerem que sejam revisitados os três primeiros, por meio de uma revisão conceitual de termos como metáfora, de questionamentos acerca da ação de definir, ou mesmo com relação a traços relevantes em pares adjacentes. Os dois últimos textos colaboram para a revisão de conceitos, entre eles o de articulador textual. 

A obra aqui resenhada é instigante e serve para a releitura de algumas tendências teóricas, bem como sugere a reavaliação de conceitos que são utilizados com significados distintos. Por isso, pode render momentos de discussão e testagem de propostas teóricas. 

Por fim, é ainda preciso dizer que a obra é mais um presente de Marcuschi. Tem-se, por meio das indagações, um impulso para releituras e também para leituras de obras interligadas à grande temática, postas como tal a partir da sensibilidade e experiência do autor. 

Received on October 03, 2008. 
Accepted on October 03, 2008. 
Referência 
DASCAL, M. Relevância conversacional. In: DASCAL, M. (Org.) Fundamentos metodológicos da linguistica: Pragmática. Campinas: Unicamp, 1982. p. 105-131, v. IV. 
GIORA, R. On our mind. Salience, context, and figurative Language. Oxford: Oxford University Press, 2003. 
MARCUSCHI, L.A. Fenômenos da Linguagem: reflexões semânticas e discursivas. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007. (Série Dispersos). 
(1) Lembro-me de um dos encontros da ANPOLL, e que Marcuschi questionava, em sua apresentação no Grupo de Trabalho Linguística do Texto e Análise da Conversação, se havia mesmo um sentido literal. Lembro-me do desconforto gerado por tais inquietações, as quais têm rendido frutos em várias publica ções do autor. 
Aparecida Sella Feola 
Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Letras, Centro de Educação, Comunicação e Artes, Campus de Cascavel, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Rua Universitária, 2069, 85814-110, Cx. postal 711, Cascavel, Paraná, Brasil. E-mail: afsella1@yahoo.com.br


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domingo, 15 de janeiro de 2012

Meu universo em você!

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Eu sempre me perco nas palavras quando tento te falar dessas sensações todas que me despertas cada vez que com um simples olhar você me arrepia inteira e me tens toda antes mesmo que me toques. 
E quando, finalmente, me puxas para tua vontade, já sou completa e irremediavelmente tua. 
E quando os teus dedos desenham meu rosto, os teus lábios encontra em meus lábios e sossega os desejos na minha boca, cada palavra minha flutua e se perde. Nos teus beijos ... me transformo! 
Já não sou eu em razões, só em versos. Uni-verso!

sábado, 31 de dezembro de 2011

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Meus desejos para 2012?

Continuarmos a amar e a nos sentirmos as pessoas mais amadas do mundo. É que os problemas vão existir sempre nas nossas vidas, quer queiramos, quer não, assim como os dias cinzentos. Mas ter pessoas para tornar todos os dias mais alegres e mais radiosos é, sem dúvida, a melhor coisa do mundo.

Posso dizer que em 2012 só preciso de duas coisas para ser feliz - do abraço e carinho de todos vocês e os ver realizados nas suas ações. É simplesmente gratificante!!!